Dia desses vi em um noticiário televisivo que num determinado Estado foram entregues 6000 (seis mil) armas ao Governo que esperava, em campanha de desarmamento, recolher um total de 240 mil que constavam nos arquivos como armas registradas nas mãos de particulares. Vejamos, portanto, que somente 2,5% do total dessas armas é que foram recolhidas e consequentemente compradas deste alegado Estado por preços que chegaram a R$ 300 (tresentos reais) cada.
É um absurdo que ainda temos que conviver com determinadas medidas, discussões, formas e opiniões sobre desarmamento quando na verdade uma realidade utópica mas não impossivel seria a tolerancia zero ás armas para evitar tanto desperdicio de dinheiro público, de vidas e até mesmo a degradação do proprio ser humano que deveria utilizar as suas ideias para o fabrico de outros instrumentos que promovam a vida, a harmonia e a tão desejada Paz. Sou contra as armas. Decididamente contra toda a forma de violencia gerada pela ignorancia, pelo preconceito e pela hipocrisia que impede ao cidadão o direito de ser livre e, como tal, ter e acreditar nesse mesmo direito que existe na essencia de cada um. O portar uma arma é, sem duvida alguma, a forma mais ridícula e inescrupulosa de retroagir e inferiorizar a espécie humana. Entretanto, em pleno séc.XXI, nós ainda convivemos com esta polemica que só é discutida para salvaguardar os interessas espúrios de uma classe dominante que promove a violencia explorando a boa fé de trabalhadores, jovens alienados e cidadãos de bem que acreditam ser possível a existencia de pessoas com escrupulos suficiente para representar os interesses do coletivo e que ainda sonham com uma Comunidade Socialista com uma politica capaz de reverter esse quadro caótico de oportunismos e oportunistas que só visam reeleições e praticam medidas covardes e incoerentes ludibriando o povo com suas retóricas recheadas de hipocrisia, heresia e utilizando a sua má indole para persuadir e determinar um fim até mesmo ao seu proprio meio.