terça-feira, 29 de setembro de 2015

Reflexão em véspera de eleição.



Daqui a poucos dias teremos eleições. 15 de outubro se aproxima, portanto, não é nada tão medonho quanto se pinta, tão pouco desesperador. Será surpreendente, isto sim, pois assim é que deve ser. Como dito por certo filósofo: nunca devemos nos acostumar com nada, mas devemos sempre ficar surpreso com tudo. Assim como também nunca teremos certeza de nada ( como quer IBOPE, VEJA e DATAFOLHA) á não ser a certeza da morte e dos tributos(contas de água, luz, condomínio,etc.) que nunca falham ao final do mês. Entretanto, não podemos nos indispor uns com os outros por essa ou aquela escolha. O objetivo dos candidatos será sempre o mesmo e cabe tão somente á eles julgarem as suas intenções. Ao cidadão e cidadã, cabe o exercício democrático da escolha independente do grau de parentesco, afinidade e até comprometimento que se tenha com o postulante ao cargo político. É claro e muito “claro” que ainda temos um nível de consciência política ainda muito aquém da que idealizamos, pelo menos no meu caso. Ainda vejo muito eleitor iludido com “tapinhas nas costas”, “beijinhos em crianças”, “festas e churrascos” promovidos por certos candidatos, distribuição de uma coisa ou outra, a obrigação de se fazer bandeiraço em semáforos para manter um contrato e tantas outras formas de aliciamento e coerção que, infelizmente, tendo vivido sob e conhecido outras formas de regime político na Europa, posso compreender a dificuldade de nosso povo em saber como reagir á essa dinâmica política com enredos tão macabros, cheia de intenções espúrias e interesses escusos e de forma cada vez mais surpreendente como uma marca ou uma vergonhosa mancha já patenteada na cara da sociedade brasileira. Eu, particularmente, sou adepto de uma filosofia política que já foi bravamente defendida por um dos maiores, se não o maior, partido político do Brasil. Adotei e procuro praticar essas ações políticas que considero viáveis aqueles que as compreendem e até aqueles que ignoram ou não aceitem. O fato de não aceitar uma idéia é super louvável. É uma excelente prova de que devemos sim ter as nossas próprias idéias e não ser submisso ás ações ou opiniões dos outros. Sempre procurei e procuro não ostentar em meu carro propaganda política, nome de candidato ou sequer de minha agremiação política. Outrossim, nunca neguei a exposição de meus ideais políticos ou minhas tendências político partidárias por constrangimento, vergonha ou covardia. Muito embora já tenha sofrido pressões, discriminações, preconceitos e injurias por isso. Mas tudo isso porque não só gosto do diálogo franco, destemido, descompromissado e autentico como gosto de compreender ainda mais, até quanto e quando possível, a capacidade do ser humano em reagir, em retrucar, em definir de forma sincera as suas verdadeiras convicções e a noção de conviver com as diferentes linhas que perseguem a trajetória indecifrável da complexidade humana.

Trabalho escravo e desrespeito ás leis? Corrupção ou Descaso?!


Ainda não conheço na biografia jurídica casos que envolvam questões relacionadas a categoria de taxistas, isto é, profissionais denominados "defensores", os quais, sem nenhuma garantia são chamados para trabalharem para os detentores da concessão municipal, também conhecidos como proprietários de placas, que por sua vez, apenas um é dono de vários carros ou várias placas, sendo esses os privilegiados de um sistema que é omisso ou promotor da exploração, pelo trabalho, dos anteriormente citados, "defensores". Tenho em mãos a Lei que consta o reconhecimento, pela Presidente Dilma, da profissão dos Taxistas. Muito embora superficial  mas, a gente entende que sendo uma categoria reconhecida com todos os direitos trabalhistas, seria necessária a fiscalização para que a dita Lei fosse efetivamente respeitada. Portanto não é. Os profissionais são chamados para trabalhar para os proprietários que escravizam seus defensores com jornadas superiores até a 24 horas, são obrigados a atender passageiros indicados pelos seus patrões, a correrem e depois se responsabilizarem pelas multas que surgem por conseqüência e, o pior de tudo isso é que quando sentem que esse defensor está dando pouco retorno ($) ou se estes "proprietários" conhecerem algum outro aventureiro que lhes dêem um retorno maior, não importando a forma, simplesmente tiram um defensor e trocam pelo outro sem qualquer explicação ou justificativa. Aconteceu comigo e
ainda descontei seguro para o "patrão" e, quando ouve um pequeno acidente de transito fui obrigado a pagar mais de 10 salários mínimos para o reparo da avaria de um carro que eu já pagava o dito "seguro". Acho que, se preciso for, estou disposto a colaborar para um basta. Entretanto, se houver algum profissional trabalhista interessado e com um senso de justiça altamente apurado para ouvir e conhecer mais sobre a escravidão que ainda existe nos dias de hoje sobre uma classe operária, estou á disposição e lhes serei muito grato por isto.