quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Educação, Moral e Civismo



Alguns companheiros e companheiras, quando encontro, me fazem algumas perguntas que, se analisassem um pouco mais determinados pontos de vista e, não se colocassem no meu lugar, não, porque isso de se colocar no lugar do outro não é recomendável (vide Lavoisier), mas sim pensassem em como também procederiam “se fosse você”, como o velho chavão...
Por exemplo, neste momento, quase todo o bairro e prédios que se situam nas imediações de certo colégio, diga-se de passagem, colégio da Prefeitura de Vila Velha, sofrem com a estúpida poluição sonora de um ensaio de banda, o qual se repete durante toda a semana, pela manhã e á tarde. Não se importam se há entre os moradores pessoas acamadas, trabalhadores de turno, enfermos e outros. O projeto pedagógico destas instituições e o senso coletivo e respeito ao outro, de profissionais que insistem em apenas terem diplomas sem sequer questionar esse tipo de educação, é lamentavelmente sofrível. Assim como deveriam pleitear uma melhoria para a educação e formação do cidadão, reivindicando espaços apropriados para o exercício dessa disciplina, deveriam também rebelar-se contra essas Faculdades e Universidades que não me canso e nem tenho o menor pudor em repetir que servem somente para comercializar canudos de graduação. Aos colegas curiosos, que me perdoem, mas daí o porquê de ter desistido e abandonado no 5º período e meio a minha graduação em PEDAGOGIA. As minhas propostas e meus projetos, com certeza, talvez não passem nem de perto destes que apresentam por aí. Não seriam, por dúvidas, melhores. Mas com certeza seriam e são bem diferentes.



Obs. Essa questão foi relatada no início deste ano. Não sei a razão, mas hoje já não há mais este tipo de poluição. Muito embora, ainda são poucas as escolas que seguem o bom exemplo da quadra coberta, com acústica e real preocupação com o incômodo que podem causar ao entorno.