Acompanhei por
quatro longas horas a oitiva do Sr. Pedro Barusck, ex dirigente da Petrobras e
agora “delator” ou “alcagüete”, ou “entregador”, “boi de piranha”. Como quiserem
chamar. Eu, particularmente, o vejo como covarde, 171, mentiroso e tantos
outros adjetivos que prefiro não citar. É lógico que ele mente para livrar a
cara, iludido pelos que o promovem, achando que vão todos permanecer impunes
quando toda a verdade e reais intenções forem descobertas. Intenções estas que
a maioria do povo, acreditando nessas armações orquestradas por parte da mídia
( internet, jornal, televisão,etc.) “não sabe da missa um terço”. Portanto,
durante toda a sabatina, o ex dirigente deveria falar sobre processos de
licitação, valores desviados e utilizados para corromper, subornar. Quem corrompia,
quem subornou quem... e esse senhor titubeava, falava sobre esquemas, modus
operandi, o escambau. Foi contraditório quando disse, num dado momento, que o
dinheiro desviado da Petrobras foi usado para a campanha do PT, na eleição da
Presidente Dilma. Depois disse que não sabia prá onde ia o dinheiro porque não
competia a ele saber o destino dado a toda a propina. Porem, os 97 milhões que
ele roubou desde 1997 e depositou no exterior, ele sabia onde teria ido e
repetia sempre que “iria devolver tudo”. Quem será que o orientou desde 1997 a mandar o dinheirinho
roubado para determinado banco lá fora? Quem ensinou prá ele essa prática e
porque ele se negou a dar detalhes destes atos criminosos ocorridos em 1997
quando o governo ainda não era do PT? Ah, ele só pode se referir ao período de
2003 em diante, isto é, justamente o período em que o PT, pela 1ª vez, iniciou
seus projetos de administração do Brasil. Portanto, do período anterior a esse
não se diz nada. É como se não acontecia nada disso. Por favor, não estou
querendo ser “advogado do diabo”, até mesmo porque acredito, nesses 56 anos de
vida, vivendo sob regimes de diferentes governos em alguns países da Europa,
que a história sempre se repete.
Há mais de 2000
anos atrás, um jovem ciente da realidade de sua época, das aflições de seu
povo, das opressões, dos crimes praticados em nome de uma fé que era explorada
por opressores ávidos em atingir seus objetivos e defenderem seus interesses
mais espúrios e suas ambições. Esse jovem que pensava diferente; sentia
diferente e sabia que era possível sim fazer a diferença, também era visto como
diferente pelos seus pais. Como alguém especial. E assim é que deve ser. As pessoas
devem ver o outro como um ser especial. Alguém que pode sim, fazer a diferença.
Pois bem. Esse jovem, num certo momento, não se conteve em ser somente um
marceneiro e decidiu por ser mais que uma profissão, uma condição, uma situação.
ELE sabia que podia ser muito mais que isso porque ELE sabia também que não era
apenas uma composição material e ELE via á todos como a si mesmo: um SER, antes
de tudo, dotado de Luz, de Espírito, de Força Espiritual. ELE tinha
conhecimento das maldades praticadas pela alta casta da sociedade. ELE via o
povo ser escravizado, explorado com altos impostos e humilhados. Sabia da
balburdia em Babilônia, dos excessos em Sodoma e Gomorra, do enriquecimento
ilícito de, principalmente a igreja que explorava a fé do povo. O jovem Jesus
somente uma vez desabafou e externou todo o seu descontentamento. Foi diante de
um templo, onde expulsou comerciantes de toda a espécie que fazia da igreja um
imenso mercado, como hoje, onde o produto mais vendido nos templos atuais, por
padres, pastores e tantos outros “falsos profetas”, é a palavra de Deus. E, a
igreja, como a própria história nos mostra, vendo o seu reino ser ameaçado pelo
jovem que silenciosamente arrastava consigo multidões por onde passava. Sem gritos,
sem abusar do som muito alto ou um tom inadequado. Os que o seguiam não eram
convocados, mas sim tocados pela fé assim que o viam chegar ou simplesmente
passar. Outrossim, sem dancinhas acrobáticas, sem musiquinhas coreografadas, telões
e palcos iluminados, ELE alcançou a mente daqueles que o queriam alcançar. Mas a
igreja, ameaçada e a elite inconformada, tramou, confundiu a opinião publica,
chantageou e perseguiu o povo. De repente, concluíram: temos que prender esse
jovem; ele não pode ficar solto, vamos dizer que ele é o herege e mandá-lo á
forca. Porem, para isso teria que libertar alguém: “Barrabás! Barrabás!” - gritava
o povo enlouquecido, enfurecido, oprimido, chantageado, humilhado e coagido. Patrocinados
por poderosos que a maioria deles desconhecia. Enfim, a vida é assim e a história
se repete. Ou vice e versa.
Enquanto isso
os EUA provocam a Venezuela e quase já não conseguem esconder o interesse pela America
Latina. Promovem o caos na política brasileira, patrocinam a quebra de nossa
Petrobras com interesses que não querem revelar, mas que não é novidade para
quem queira refletir e raciocinar e, insistem em iludir o povo mais uma vez
(minoria, graças a Deus) instilando veneno nas mentes insanas de nossa
sociedade.