quarta-feira, 11 de março de 2015

Pronto, falei!



Acompanhei por quatro longas horas a oitiva do Sr. Pedro Barusck, ex dirigente da Petrobras e agora “delator” ou “alcagüete”, ou “entregador”, “boi de piranha”. Como quiserem chamar. Eu, particularmente, o vejo como covarde, 171, mentiroso e tantos outros adjetivos que prefiro não citar. É lógico que ele mente para livrar a cara, iludido pelos que o promovem, achando que vão todos permanecer impunes quando toda a verdade e reais intenções forem descobertas. Intenções estas que a maioria do povo, acreditando nessas armações orquestradas por parte da mídia ( internet, jornal, televisão,etc.) “não sabe da missa um terço”. Portanto, durante toda a sabatina, o ex dirigente deveria falar sobre processos de licitação, valores desviados e utilizados para corromper, subornar. Quem corrompia, quem subornou quem... e esse senhor titubeava, falava sobre esquemas, modus operandi, o escambau. Foi contraditório quando disse, num dado momento, que o dinheiro desviado da Petrobras foi usado para a campanha do PT, na eleição da Presidente Dilma. Depois disse que não sabia prá onde ia o dinheiro porque não competia a ele saber o destino dado a toda a propina. Porem, os 97 milhões que ele roubou desde 1997 e depositou no exterior, ele sabia onde teria ido e repetia sempre que “iria devolver tudo”. Quem será que o orientou desde 1997 a mandar o dinheirinho roubado para determinado banco lá fora? Quem ensinou prá ele essa prática e porque ele se negou a dar detalhes destes atos criminosos ocorridos em 1997 quando o governo ainda não era do PT? Ah, ele só pode se referir ao período de 2003 em diante, isto é, justamente o período em que o PT, pela 1ª vez, iniciou seus projetos de administração do Brasil. Portanto, do período anterior a esse não se diz nada. É como se não acontecia nada disso. Por favor, não estou querendo ser “advogado do diabo”, até mesmo porque acredito, nesses 56 anos de vida, vivendo sob regimes de diferentes governos em alguns países da Europa, que a história sempre se repete.
Há mais de 2000 anos atrás, um jovem ciente da realidade de sua época, das aflições de seu povo, das opressões, dos crimes praticados em nome de uma fé que era explorada por opressores ávidos em atingir seus objetivos e defenderem seus interesses mais espúrios e suas ambições. Esse jovem que pensava diferente; sentia diferente e sabia que era possível sim fazer a diferença, também era visto como diferente pelos seus pais. Como alguém especial. E assim é que deve ser. As pessoas devem ver o outro como um ser especial. Alguém que pode sim, fazer a diferença. Pois bem. Esse jovem, num certo momento, não se conteve em ser somente um marceneiro e decidiu por ser mais que uma profissão, uma condição, uma situação. ELE sabia que podia ser muito mais que isso porque ELE sabia também que não era apenas uma composição material e ELE via á todos como a si mesmo: um SER, antes de tudo, dotado de Luz, de Espírito, de Força Espiritual. ELE tinha conhecimento das maldades praticadas pela alta casta da sociedade. ELE via o povo ser escravizado, explorado com altos impostos e humilhados. Sabia da balburdia em Babilônia, dos excessos em Sodoma e Gomorra, do enriquecimento ilícito de, principalmente a igreja que explorava a fé do povo. O jovem Jesus somente uma vez desabafou e externou todo o seu descontentamento. Foi diante de um templo, onde expulsou comerciantes de toda a espécie que fazia da igreja um imenso mercado, como hoje, onde o produto mais vendido nos templos atuais, por padres, pastores e tantos outros “falsos profetas”, é a palavra de Deus. E, a igreja, como a própria história nos mostra, vendo o seu reino ser ameaçado pelo jovem que silenciosamente arrastava consigo multidões por onde passava. Sem gritos, sem abusar do som muito alto ou um tom inadequado. Os que o seguiam não eram convocados, mas sim tocados pela fé assim que o viam chegar ou simplesmente passar. Outrossim, sem dancinhas acrobáticas, sem musiquinhas coreografadas, telões e palcos iluminados, ELE alcançou a mente daqueles que o queriam alcançar. Mas a igreja, ameaçada e a elite inconformada, tramou, confundiu a opinião publica, chantageou e perseguiu o povo. De repente, concluíram: temos que prender esse jovem; ele não pode ficar solto, vamos dizer que ele é o herege e mandá-lo á forca. Porem, para isso teria que libertar alguém: “Barrabás! Barrabás!” - gritava o povo enlouquecido, enfurecido, oprimido, chantageado, humilhado e coagido. Patrocinados por poderosos que a maioria deles desconhecia. Enfim, a vida é assim e a história se repete. Ou vice e versa.

Enquanto isso os EUA provocam a Venezuela e quase já não conseguem esconder o interesse pela America Latina. Promovem o caos na política brasileira, patrocinam a quebra de nossa Petrobras com interesses que não querem revelar, mas que não é novidade para quem queira refletir e raciocinar e, insistem em iludir o povo mais uma vez (minoria, graças a Deus) instilando veneno nas mentes insanas de nossa sociedade.

domingo, 1 de março de 2015

Madrugada

Já fui notívago e, na madrugada, eu me confundia e nela me refugiava para refletir, ler, escrever, curtir e me embriagar de vez em seu silencio quase sepulcral. Hoje estou cansado e, essa madrugada, minha fiel companheira, essa eterna confidente, se tornou abrigo de meu corpo e minha mente, me acolhendo e protegendo até a hora de acordar.